Quando a rainha Elizabeth era mecânica de caminhões, 1945

Rainha Elizabeth II como mecânica. 1945

No início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, muitas pessoas próximas à família real britânica queriam que a rainha e suas filhas, princesas Elizabeth e Margaret, com 13 e 9 anos de idade, evacuassem para o Canadá. Mas a rainha recusou. Ela cavalgou a guerra no Palácio de Buckingham, apesar de ter sido bombardeada repetidamente, e levou as princesas em vários palácios antes de instalá-las no Castelo de Windsor.

Em fevereiro de 1945, a guerra ainda ocorria e Elizabeth completou 18 anos. Por sua própria insistência, de acordo com o Royal Collection Trust, ela solicitou contribuir pessoalmente para o esforço de guerra. A princesa Elizabeth, herdeira do trono, foi contratada como um segundo subalterno honorário no Serviço Territorial Auxiliar - basicamente o equivalente a um segundo tenente - e começou a treinar em março de 1945. Por decreto real de seu pai, o rei, recebeu nenhuma classificação ou privilégio especial. (Mais tarde, ela ganhou uma promoção para comandante júnior.) Na época, a Associated Press relatou que ela era a primeira mulher da família real a ser "uma membro ativa em tempo integral no serviço das mulheres".

Embora não seja um papel de combate, servir na ATS não estava isento de riscos. O serviço viu sua primeira morte em 1942, quando uma mulher que servia em uma estação antiaérea foi morta por uma bomba. Tampouco era algo que aqueles com privilégio procuravam evitar; A filha de Winston Churchill, Mary, também serviu na ATS. Depois que se juntou a princesa passou em um teste militar de condução, aprendeu a ler mapas, trabalhou consertando motores como mecânico e motorista. Porém, ela dormiu no Castelo de Windsor, e não no acampamento com seus colegas membros do ATS.